Conheça algumas árvores da América do Norte – Meio Ambiente

Conheça algumas espécies arbóreas da América do Norte que exibem mudança da cor da folhagem no outono (“Foliage Season”).


* Teresa C. S. Sigaud Kutner


Algumas espécies arbóreas, naturais de climas temperados, como plátanos, liquidâmbares, ácers, álamos, carvalhos, nogueiras, faias, castanheiras, bétulas, tílias, entre outras, são exemplos de plantas que sofrem uma mudança de cor das folhas no outono, seguida da queda de toda a folhagem, no inverno. A estação do outono é conhecida nos EUA como “Foliage Season” e a região da Nova Inglaterra, por exemplo, recebe milhões de visitantes, todos os anos, para observar a grande diversidade de cores das suas florestas.

Central Park, Nova York, no outono de 2023 (Foto: Cecília Helena Sigaud Frizzo)

A mudança de cor da folhagem acontece como um mecanismo de proteção dessas árvores, frente às condições adversas do ambiente. Com a aproximação do inverno, a temperatura e a intensidade luminosa diminuem e os dias tornam-se mais curtos. A cor verde das folhas, atribuída à presença do pigmento da clorofila, sintetizada durante a maior parte do ano, dá lugar às tonalidades amarelas, alaranjadas, acastanhadas ou vermelhas e arroxeadas que são, respectivamente, decorrentes da diminuição da clorofila e maior visibilidade de pigmentos do tipo carotenóides ou antocianinas.

Algumas das folhas no outono, das diversas espécies de árvores norte americanas

Os carotenóides, embora presentes ao longo do ano, têm sua síntese diminuída a partir do final do verão. Em razão da queda mais acentuada das concentrações de clorofila nas folhas, as cores que os carotenoides refletem se sobressaem. Daí a passagem do verde da folhagem para as tonalidades amarelas, alaranjadas ou acastanhadas.

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As folhas das arvores, no período do outono, possuem várias tonalidades

Outros pigmentos vegetais, tais como as antocianinas estão presentes em algumas espécies de árvores e são produzidos durante certas épocas do ano. Nas árvores cuja folhagem se torna vermelha ou arroxeada no outono, a síntese das antocianinas nas células da folha está relacionada ao aproveitamento das reservas de nitrogênio das moléculas de clorofilas degradadas nessa estação do ano para enfrentamento do inverno. Esses pigmentos funcionam também como proteção contra a fotoinibição (excesso de intensidade luminosa e radiação ultravioleta), especialmente nas folhas mais velhas, que cairão a seguir, no inverno, ou nas mais jovens, que brotarão com a chegada da primavera.

Portanto, a coloração da vegetação no outono é resultado do balanço das diferentes quantidades de pigmentos (clorofilas, carotenóides e antocianinas) nas folhas das árvores. A seguir, serão descritas algumas das espécies arbóreas, cuja folhagem colore o dossel da vegetação das regiões temperadas no outono.

Conheça o plátano ou sicônoro

O plátano ou sicônoro (Platanus occidentalis), oriundo dos Estados Unidos e pertencente à família Platanaceae, apresenta copa piramidal e atinge cerca de 30 a 50 m de altura. É frequente em parques e na arborização urbana; é indicado para espaços amplos, por apresentar grande porte e sistema radicular agressivo. Seu tronco é muito ornamental, com manchas claras, provenientes da esfoliação da casca e sua folha é confundida com a folha da árvore símbolo da bandeira do Canadá (ver Acer rubrum).

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Platanus sp de San Diego-CA, primavera de 2022 (Fotos: Teresa C. S. Sigaud Kutner)

O plátano apresenta folhas grandes, com pecíolo longo, encobrindo a gema axilar; são palmadas com 5 lobos (recortes), sendo o lobo central maior e com margens denteadas. No outono/inverno, a tonalidade das folhas sofre uma alteração, da cor verde para amarela-acastanhada. No inverno, a árvore perde as suas folhas. As inflorescências masculinas e femininas são pendentes e ocorrem na mesma planta, com uma única inflorescência em cada haste; os frutos são secos e pilosos.

O P. acerifolia é um suposto híbrido entre o P. occidentalis e o P. orientalis (oriundo da Europa e da Ásia) (Lorenzi et al. 2003). Apresenta de 2 a 3 inflorescências esféricas masculinas ou femininas em cada haste pendente.

Liquidâmbar de copa piramidal

O liquidâmbar (Liquidambar styraciflua) é também uma árvore de copa piramidal, que pertence à família Hamamelidaceae (Lorenzi et al. op.cit.). É nativa da América do Norte. O nome liquidâmbar deve-se à seiva da planta, que é de cor âmbar, resinosa e doce (utilizada em confeitos), exudada em abundância, quando o tronco ou os ramos são cortados ou feridos. De grande porte, alcançando 20-25 metros de altura, sua característica mais marcante são as folhas simples palmatilobadas, em forma de estrela, com cinco ou sete recortes (lobos), brilhantes, aromáticas e com margens serrilhadas.

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Liquidâmbar (Liquidambar styraciflua), Nova York, outono de 2023 (Fotos: Cecília H. Sigaud Frizzo | Ecooar)

A árvore é caducifólia e monóica (inflorescências masculinas e femininas na mesma planta, separadas). Durante a primavera e o verão, as folhas são verde-escuras, enquanto, no outono, adquirem diferentes tonalidades de verde claro, amarelo, laranja e vermelho, muitas vezes de forma simultânea, até caírem todas as folhas. Essa árvore é adequada ao reflorestamento nas regiões de altitude do sul e sudeste do Brasil, onde é mais cultivada como exótica. Sua madeira é de boa qualidade e de cor marrom-avermelhada.

Acer: originárias dos Estados Unidos e Canadá

Há duas espécies do gênero Acer, pertencentes à família Aceraceae, A. negundo (popularmente designada ácer ou ácer-negundo) e A. rubrum, conhecida como ácer-vermelho, ácer-rubro ou ácer-do-pântano, ambas originárias dos Estados Unidos e Canadá (Lorenzi et al., 2003). A. negundo atinge de 12 a 15 m de altura e apresenta copa compacta. Suas folhas são de cor verde-clara na face superior e verde-acinzentada na face inferior, tornando-se amareladas no outono. São compostas de 3 a 5 folíolos ovalados, de margens denteadas.

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Acer: Outono de 2023, em Nova York (Foto: Ana Luiza Sigaud)

A árvore é dióica, isto é, as flores verde-amareladas masculinas e femininas ocorrem em plantas separadas, produzidas antes ou juntamente com o aparecimento da folhagem, após a queda invernal. Existem diversas variedades hortícolas e uma das mais cultivadas no Brasil, nas regiões de altitude do sul, é a “Variegatum”, de folhas verde-claras mescladas com branco-creme.

O ácer-vermelho ou ácer-rubro, que é também uma árvore decídua, pode alcançar de 25 a 30 m de altura, com copa ovalada. A árvore é de grande efeito ornamental pelas suas cores outonais vermelhas, alaranjadas e amarelas, que surgem durante o final do outono e início do inverno. As folhas opostas, de pecíolos longos, são palmadas, com 3 a 6 lobos (recortes) triangulares e margens denteadas; são verdes na face superior e verde-azuladas na face inferior.

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Essa espécie está presente em diversas cidades americanas

As folhas desta espécie, juntamente com as do A. saccharum (ácer-do-açúcar, “sugar maple”) e A. saccharinum, (ácer-prateado, “silver maple”) inspiraram a folha-símbolo da bandeira canadense. O ácer-do-açúcar é explorado por sua seiva doce, que fornece um xarope (“maple syrup”), amplamente consumido nos EUA e Canadá, como adoçante natural, uma opção vegana ao mel de abelha.

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O ácer-do-açúcar possui seiva doce o ‘maple syrup’, uma opção vegana ao mel de abelha

As flores pequenas, de 5 pétalas amarelo-avermelhadas, surgem antes do aparecimento das folhas, no final do inverno. Na primavera, frutos vermelhos, aos pares, são produzidos. Os frutos são chamados de sâmaras, por serem indeiscentes (não se abrem quando maduros), com uma única semente, contendo uma expansão na base-asa, para facilitar sua propagação com o vento.

O gênero Populus

O gênero Populus, popularmente chamado de álamo ou choupo, pertence à Família Salicaceae. P. deltoides é originário dos Estados Unidos e Canadá. Apresenta tronco ereto e cilíndrico, com casca rugosa parda, com fissuras longitudinais na fase adulta, atingindo de 18 a 30 m de altura, com crescimento rápido. Suas folhas são simples, alternas e ligeiramente triangulares, mais claras na face inferior, denteadas, com pecíolo fino e longo. No outono, as folhas adquirem uma tonalidade amarelo-bronze, antes de caírem no inverno. As espigas, contendo as inflorescências, são pendentes.

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P. fremontii, possui copa larga, arredondada ou cilíndrica (Foto: Internet)

A árvore é monóica, ocorrendo na mesma planta, tanto as inflorescências masculinas (de 8 a 10 cm) como as femininas (de 15 a 20 cm). Os frutos são cápsulas deiscentes elípticas que, ao se abrirem, mostram as sementes envoltas em fibras brancas (Lorenzi et al. 2003). Por isso, essa árvore é conhecida também como algodão americano do leste.

Uma outra espécie de choupo norte-americano é o P. fremontii, de copa larga, arredondada ou cilíndrica (conhecido como algodão americano do oeste), árvore decídua de rápido crescimento, alcançando de 12 a 30 m de altura. Diferentemente da espécie acima referida, é dióica, isto é, as plantas são femininas ou masculinas.  

Conheça as espécies de Carvalhos

A árvore caducifólia, conhecida como carvalho ou carvalho-vermelho-do-norte (Quercus rubra), pertencente à família Fagaceae, é originária dos Estados Unidos e atinge de 15 a 25 m de altura. A sua copa é grande, uniforme e arredondada. O seu tronco é cilíndrico, com casca marrom-escura ou preta, sulcada e com elevações. Apresenta características ornamentais notáveis, por sua folhagem vermelha-escura outonal. 

Na maior parte do ano, suas folhas são verde-escuras na face superior e verde-claras e pubescentes na face inferior, simples, alternas, com 7-9 recortes profundos, que atingem a nervura mediana. É uma árvore monoica, com inflorescências masculinas pendentes cilíndricas e femininas, situadas nas axilas das folhas. Os frutos são ovóides, referidos como “bolotas”, de pedúnculo curto e apresentam uma única semente, com um revestimento de escamas na base (Lorenzi et al. 2003).

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Quercus rubra, pertencente à família Fagaceae, pode atingir cerca de 15 a 25 m de altura (Foto: Internet)

Outras espécies de carvalhos ocorrem também na América do Norte, entre eles, Quercus coccinea (carvalho-americano, carvalho-vermelho), originária dos EUA, de tronco com casca escura, copa arredondada, atingindo 15 a 20 m de altura. As suas folhas são simples e alternadas, de cor verde brilhante na face superior e verde clara, na inferior; apresentam de 7 a 9 recortes (lobos) lanceolado-alongados e de borda denteada e base arredondada; o pecíolo é fino, com 4 a 6 cm de comprimento.

As inflorescências masculinas e femininas ocorrem na mesma planta (monóica), separadamente. As inflorescências femininas produzem frutos de pedúnculos curtos, arredondados ou ovais, envolvidos parcialmente em sua base por escamas, conhecidos como “bolotas”. A árvore é de grande efeito ornamental, pelo surgimento da coloração vermelha da folhagem durante o outono e início do inverno, sendo apropriada para composição de jardins e parques e para a arborização de grandes avenidas (Lorenzi et al. 2003).

Quercus palustris (carvalho-do-pântano, carvalho-americano) é uma árvore decídua de 10-15 m de altura, nativa dos EUA, de copa piramidal na juventude e mais tarde, com os ramos superiores eretos, os medianos horizontais e os inferiores pendentes. Seu tronco pode atingir 2 m de diâmetro, com casca fina parda-escura. As folhas são simples, alternas, verde-escuras brilhantes na face superior e verde-claras lisas, na face de baixo, ovaladas com 5-7 recortes (lobos) lanceolado-alongados, de base arredondada; o pecíolo é fino de comprimento de 2-5 cm. A árvore é monoica, com inflorescências masculinas pendentes e femininas localizadas nas axilas das folhas.

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O carvalho-do-pântano produz frutos, com uma única semente, designados também de “bolotas” (Foto: Internet)

Produz frutos de pedúnculo curto, com uma única semente, designados também de “bolotas”, com a base revestida de escamas marrom-avermelhadas imbricadas. Essa árvore, no outono, é de efeito espetacular, pelo colorido avermelhado das folhas. No Sul do Brasil, é ocasionalmente cultivada em parques. É tolerante a solos encharcados.

A única espécie do gênero Fagus

Fagus grandifolia (faia-americana), também pertencente à família Fagaceae, é a única espécie do gênero Fagus presente na América do Norte (México, EUA e Canadá) e atualmente confinada ao leste americano. É uma árvore de copa densa, de 15 a 35 m de altura, caducifólia, de tronco curto, ramificado até o solo, com casca fina, lisa e de tonalidade cinza-prateada, destacando-se na paisagem invernal. Atinge seu máximo porte em solos de aluviões dos vales de Ohio e do Rio Mississipi, com uma longevidade de 300 a 400 anos.

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Fagus grandifolia, única espécie do gênero Fagus presente na América do Norte, confinada ao leste americano (Foto: Internet)

As suas folhas simples alternadas são verde-escuras, ovais a elípticas, serrilhadas e brilhantes; no outono adquirem coloração dourada, laranja e avermelhada, permanecendo até a maior parte do inverno. Os botões florais surgem no inverno e apresentam formato alongado, como um charuto.  As flores masculinas abrem-se amarelo-esverdeadas e as femininas, marrom-avermelhadas e surgem na mesma árvore, durante a primavera. Os frutos triangulares (nozes) são comestíveis e consumidos também pela fauna silvestre.

A castanheira-americana

Conheça a Castanea dentata, uma árvore decídua, conhecida como castanheira-americana, da família Fagaceae, originalmente nativa do leste da América do Norte e Canadá.  A abundância da castanheira-americana diminuíu drasticamente nas florestas, vítima de uma doença causada por um fungo exótico introduzido nos EUA. Essa doença se espalhou rapidamente, a partir de 1904, da cidade de Nova York para o restante das florestas. Em 40 anos, a espécie quase foi extinta.

Atualmente, a castanha americana persiste principalmente na forma de brotos e sistemas de raízes. Normalmente, os brotos crescem e possivelmente florescem e frutificam por vários anos antes de morrerem devido à doença. As árvores cultivadas crescem nos estados do oeste e em outras áreas onde o parasita está ausente. As perspectivas para esta espécie estão melhorando, à medida que esforços intensivos de reprodução tentam identificar variedades resistentes. Híbridos entre espécies americanas e chinesas, estão sendo desenvolvidos para fins de ornamentação, sombra e alimento da vida silvestre.

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A castanha americana persiste principalmente na forma de brotos e sistemas de raízes (Foto: Bruce Marlin)

No período anterior à doença, as árvores maduras podiam atingir de 15 a 30 m de altura. A árvore apresenta folhas oblongo-lanceoladas, dentadas e verde-opacas. Adquirem tons de amarelo no outono. As flores masculinas aromáticas, amarelo-esbranquiçadas, estão densamente agrupadas em amentilhos delgados. As flores femininas aparecem em amentilhos menores e imperceptíveis. A árvore é monóica, com flores masculinas e femininas na mesma planta, necessitando, entretanto, de duas árvores para que haja polinização (autoincompatibilidade). Os frutos produzidos são nozes pequenas (do tamanho de avelãs), de sabor doce e comestíveis, envoltas em rebarbas espinhosas.

Detalhes da noz-negra

A noz-negra ou noz-negra-oriental ou nogueira-americana ou nogueira preta (Juglans nigra), pertencente à família Junglandaceae, é uma árvore caducifólia de copa larga, que alcança de 20 a 50 m de altura. Nativa do leste da América do Norte, desenvolve-se, geralmente, em áreas ribeirinhas. Sua folhagem composta pinada (limbo foliar dividido em subunidades ao longo da raque) verde-escura torna-se amarelada no outono, antes de cair.

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Juglans nigra, é uma árvore caducifólia de copa larga, que desenvolve-se em áreas ribeirinhas (Foto: Internet)

Seu tronco pode atingir 2 m de diâmetro; sua casca é cinza/preta e profundamente enrugada. É monóica, apresentando flores masculinas verdes pendentes que chegam a 10 cm de comprimento com cachos de até 5 unidades e flores femininas verdes e menores, terminais, também em grupos de até 5 unidades, numa mesma árvore.  Os frutos são verdes e marrons, com até 6 cm de diâmetro e contêm nozes comestíveis.

A coloração amarela da bétula dourada

Conheça a bétula amarela, bétula dourada ou bétula do pântano (Betula alleghaniensis), que é uma importante espécie caducifólia madeireira nativa do nordeste da América do Norte, que recebe esse nome popular devido à coloração amarela da sua casca. Atinge 18 a 24 m de altura e sua longevidade é de 150 anos, podendo chegar a 300 anos nas florestas mais antigas. As folhas alternas, verde-escuras na parte superior e verde-claras na face inferior, adquirem no outono, uma cor amarela brilhante. As flores são amentilhos polinizados pelo vento, que se abrem no final da primavera.

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Betula alleghaniensis é uma importante espécie nativa, que recebe esse nome popular devido à coloração amarela da sua casca (Foto: Internet)

As plantas são monóicas, apresentando amentilhos masculinos pendentes amarelo-púrpuras e femininos ovais eretos. Os frutos, maduros no outono, são compostos de pequenas sementes aladas. Uma outra espécie muito semelhante é a bétula doce (B. lenta), cujos botões e a casca necessitam de um exame mais apurado para sua identificação. A casca da bétula doce é preta e não descasca, em comparação com a casca mais clara da bétula amarela. Em árvores jovens, cuja casca ainda não se desenvolveu, a identificação ocorre pela presença de botões florais e caules pilosos na bétula amarela e inexistência de pilosidade nos botões florais da bétula doce.

A tília, preferida pelos pássaros

A tília (Tilia americana) é uma espécie de árvore nativa do leste da América do Norte, encontrada especialmente nas montanhas, pertencente à família Malvaceae, muito escultural e de grande porte (23-40 m). As folhas são simples, denteadas nas bordas e de bases arredondadas e assimétricas; no outono, as folhas se tornam verde-amareladas e caem no inverno ou persistem murchas nas plantas.

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Tilia americana possui um néctar que atrai abelhas, que produzem um mel saboroso (Foto: Internet)

As inflorescências amarelas são pendentes e axilares e muito perfumadas; seu néctar atrai abelhas que produzem um mel saboroso. Seus frutos são secos e não se abrem quando maduros; geralmente carregam uma ou duas sementes e são consumidos por pássaros e esquilos. Os troncos muitas vezes desenvolvem cavidades, que se tornam locais de nidificação para pica-paus e outros animais.

Preservar as árvores é um compromisso que beneficia não apenas as gerações atuais, mas também as futuras, assegurando que o espetáculo da “Foliage Season” e de outras manifestações naturais continue encantando o mundo por muitos anos.


*Teresa C. S. Sigaud Kutner

www.teresasigaud.com.br

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Bióloga pelo Instituto de Biociências da USP. Mestre e doutora em Oceanografia Biológica pelo Instituto Oceanográfico da USP. Pós-doutora pelo Instituto de Química da USP. Técnica em paisagismo com cursos de formação e de capacitação no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Instituto Brasileiro de Paisagismo, Escola Paulista de Paisagismo e Instituto Biológico.


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